Na entrevista, Lennon fala sobre como iniciou o processo de construção da Visão Coop, trazendo os problemas ambientais da sua realidade local e como poderiam conectar isso à tecnologia e a área dos direitos digitais. Além disso, ele também compartilha sobre o projeto “Mutirão”, que tem acontecido em conjunto com a presidência da COP30, onde estão mapeando tecnologias para a regeneração de biomas e mobilizando ações de adaptação climática em áreas periféricas.  

Confira a entrevista na íntegra e continue acompanhando nossos canais para mais conteúdos sobre direitos digitais e justiça climática!

 

Data: Você pode iniciar falando do seu trabalho e de como surgiu o Visão Coop?

Lennon: Sou morador da Baixada Fluminense, sou cria de uma cidade chamada Queimados, que é uma das mais violentas do Brasil. As periferias, em uma porção maior, têm uma interseção de desafios sociais e um deles é a foto da adaptação às mudanças climáticas. Historicamente, Queimados sofre com inundações, então temos pelo menos 60 anos de inundações documentadas. Originalmente, não me imaginava como uma pessoa que trabalharia com mudanças climáticas, com tecnologia ambiental. Mas a luta me convocou, meu sonho era ser poeta, gosto muito da literatura como um todo, mas a partir de 2020 eu venho construindo essa iniciativa chamada Visão Coop

A Visão surgiu de um mutirão de combate a enchentes. 

O que é um mutirão? É esse esforço coletivo, quando pessoas muito diferentes trazem competências, habilidades, para uma mesa onde perseguimos uma série de objetivos em comum, mas com um final muito bem definido. Nosso primeiro mutirão foi resgatar as vítimas da enchente de 2020. Naquele ano, resgatamos cerca de 10.000 pessoas, mobilizando 150 delas para a ação climática. E o que são essas 150 pessoas? Pessoas que sabem fazer cesta básica, que sabem pedir recursos como ‘Cara, me dá R$5, ou você que tem uma empresa, me dá R$1.000’…

Pessoas que tinham a capacidade de fazer raspagem de dados porque o mapa do poder público não era um mapa adequado. Precisávamos fazer um grande trabalho e acho que é aí que começa para a  gente essa interseção entre direitos digitais e ambientais. Precisávamos verificar os repositórios públicos de informações, as redes sociais, para ver as pessoas dizendo que isso está acontecendo na minha rua. Meu território é assim aqui, e fizemos isso no primeiro ano, passamos os próximos dois, três anos fazendo isso, e então produzimos muitos mapas de vulnerabilidade e pontos críticos para adaptação climática. 

Com isso, conseguimos romper com esse ciclo de inundação em 2023. Foi a primeira vez em 10 anos que não houve enchente em Queimados. Isso é um grande feito. Pudemos verificar que isso foi resultado direto dos pontos que propusemos de adaptação, das ações que fizemos junto com a comunidade. Hoje, Queimados é uma cidade mais resiliente do que as cidades vizinhas. Há uns bons anos que o índice de enchentes vem caindo, hoje está 90% menor do que quando começamos a fazer esse trabalho. Ele foi feito primeiro com inteligência coletiva, com a qual os moradores sabiam sobre esse território, com o qual as pessoas sabiam que precisavam se desenvolver, onde elas sabiam que precisavam  agir e depois com a ajuda de ferramentas computacionais. Então, vem alguém da cesta básica, vem alguém do serviço social, mas também vem um motorista que conhece bem a geografia, vem o piloto de drones, e aí começamos a mergulhar um pouco mais quando chegam engenheiros e cientistas da computação. 

Hoje, fazemos esse trabalho com a aplicação da inteligência artificial, das ciências geoespaciais, criando esses modelos climáticos que podem nos ajudar a prever como esses encantamentos se manifestam nesse território, bem como os pontos essenciais de adaptação. Neste último esforço da Visão, iniciamos um processo de intercâmbio, então hoje não trabalhamos apenas na baixada, e não apenas com as enchentes, essa experiência que tivemos aqui nos permitiu uma conexão a outros territórios no Brasil que têm desafios semelhantes. E hoje estamos em um processo de internacionalização, trabalhando junto com a presidência da COP30 para construir um mutirão global pelo clima, levando os aprendizados que temos de nossos mutirões nessa jornada de Queimados para o Brasil e também trocando tecnologias com uma série de outros atores que vão desde as empresas de tecnologia até centros de pesquisa, que têm produzido informações que são muito essenciais.

 

Data: Você pode falar um pouco mais sobre o projeto em parceria com a Presidência da COP30  que vocês estão desenvolvendo agora?

Lennon: O Mutirão Global pelo Clima é um apelo que o embaixador André Corrêa do Lago faz aos países que compõem o Acordo de Paris e a conferência climática como um todo para que possamos olhar para essa característica de trabalho que é síncrono, ou seja, cada um em sua competência, que é o mundo inteiro de diferentes esforços e esferas, como a academia, o setor privado, o setor público, com as diferentes contribuições que cada um pode oferecer agindo como um todo, suprimindo diferentes frentes de ação. 

Meu papel hoje com a Presidência da COP30 é projetar essa metodologia para uma colaboração que seja plural, que esteja na capacidade máxima de participação social, um design de novos mecanismos para a criação de um espaço público. Acho que aqui há uma intersecção muito importante com os direitos digitais, porque o grande trunfo hoje que eu construí para o mutirão com a experiência que trazemos na Visão Coop, as plataformas que já construímos, é criar essa essa infraestrutura pública digital, ou seja, como criamos um espaço onde temos a oportunidade de apresentar dados, onde a cidadania faz parte do processo em que eu tenha o título das informações que estou apresentando, mas também possa participar da tomada de decisões relacionadas ao meu território, à forma como as coisas precisam ser construídas. 

E a COP30 conseguiu expandir esse conceito de colaboração, esse conceito de ação multidimensional síncrona com a tecnodiversidade, não só para as esferas de mobilização, mas também para a esfera de ação, bem como para a negociação. Então, hoje temos visto cada vez mais negociadores de diferentes países se abrindo para a participação social com uma disputa muito ativa. É claro que isso ainda precisa ser feito, ainda temos forças de resistência, forças conservadoras, tanto em relação ao reconhecimento da mudança climática como a principal ameaça atual à humanidade, quanto à necessidade de ser progressista, de dar prioridade e atenção às finanças climáticas, à mitigação e adaptação, mas, em geral, entendo que o Mutirão fez um grande esforço na comunidade climática para ver o que diferentes povos têm a dizer, para o reconhecimento das ciências ancestrais indígenas, das comunidades negras e periféricas como informações importantes a serem priorizadas na construção de políticas públicas e acredito que o Mutirão também apresenta uma solução, que é a construção desse esforço da ação, da implementação em primeiro lugar, ou seja, como a gente sai desse ambiente de cooperação, de abstração da reflexão da negociação climática e aterriza as políticas públicas nos territórios, metrificando quais foram os efeitos que teremos diante de cada uma dessas decisões. 

 

Data: Seu trabalho está sempre bem relacionado a temas como direitos digitais e aos direitos ambientais. Como foi esse processo para você na construção da Visão? 

Lennon: Somos uma geração que lida muito com tecnologia, somos um povo que adora jogar. Em nosso escritório, é quase o estereótipo de um escritório jovem, com videogames, jogos de tabuleiro, uma série de coisas que funcionam principalmente para esse caráter lúdico da coisa. Isso é algo forte para nós, a gamificação é um valor que cultivamos muito. Não usamos as melhores inteligências artificiais, com todas as tecnologias pioneiras, mas já sabíamos como usar os mapas para identificar áreas vulneráveis, coletar dados para expandir as informações além do que a prefeitura conseguiu ver. Mas o que acontece:

Quando começamos a desenvolver ferramentas, já não sabíamos disso, mas com o tempo começamos a ganhar dimensão de quanto a política de pacotes de dados passa pela periferia. Porque hoje não adianta ter um sistema de alertas, com um aplicativo de como as pessoas podem se preparar para uma condição climática extrema se não conseguirem acessá-la. Então, o que precisamos adaptar é fazer nossas ligações, nossas diretrizes, raspar dados, principalmente no que os residentes têm acesso. E isso estou dizendo das redes sociais, das big techs. Esse é um grande desafio, pois hoje precisamos olhar para esse campo de disputa como um campo de disputa da construção de um espaço público. Então, ficar refém das políticas de dados, onde só temos acesso ao que o lobby das grandes empresas, principalmente com relação a internet móvel permita, aos moradores, especialmente as que vivem nas periferias, as pessoas pobres, as favelas, isso é um tipo de cerceamento de direitos muito grave. Acompanhamos, no caso do Rio Grande do Sul, o quão limitada era a ajuda nos primeiros dias porque as pessoas não tinham acesso à internet. Isso ficou mais fácil quando as operadoras de telefonia liberaram o acesso gratuito a sites governamentais e afins. 

Acho que precisamos ter uma grande discussão sobre como o direito digital busca um acesso gratuito à internet, um acesso qualificado, porque é inadmissível o que estamos vendo hoje de notícias falsas, de informações que são feitas para alienar populações do conhecimento verdadeiro. Não podemos ter esses espaços de construção coletiva que deveriam ser um esforço de inteligência coletiva, um esforço para a imaginação comum da humanidade, tornando as pessoas menos informadas, mais idiotas, com perdão pela palavra, mas é isso que eu sinto quando vemos, por exemplo, essas coisas do Brain Rot, que são conteúdos altamente alienantes, feitos para produzir uma satisfação imediata diante de um conteúdo emburrecedor. Então, acredito que precisamos começar a pensar no acesso gratuito a sites de interesse público. 

Se você não pode participar de uma consulta pública, não pode enviar informações porque está limitado por uma política de dados, ela é antidemocrática e inconstitucional. E acho que, em segundo lugar, precisamos começar a olhar para outros modelos no mundo, porque essa é uma característica do Brasil, da forma como o encaramos hoje, olhar para outros modelos mundiais como modelos mais eficientes, mais interessantes e mais socialmente justos para usar a internet. 

 

Data: E quais você considera os principais tópicos que estão neste campo dos direitos digitais e dos direitos ambientais que poderiam ser mais discutidos?

Lennon: Acredito que precisamos, como sociedade atual, mergulhar em um grande mapeamento dos principais pontos de vulnerabilidade e das soluções que estão disponíveis ao nosso alcance. Para construirmos uma prioridade de investimento público, por exemplo, cito o Brasil Participativo, a plataforma brasileira que analisou a construção do Plano Plurianual, para decisões participativas do orçamento. Acho que o Senado também tem uma ótima plataforma de consulta. Esse tipo de plataforma precisa estar bem informada. E para que ela seja totalmente informada, precisamos conectar aqueles que estão trabalhando com soluções e diagnósticos nesses territórios com esse tipo de acesso. Em outras palavras, temos que construir uma ótima infraestrutura, uma interface para a inteligência coletiva brasileira. 

O que isso significa? Que eu preciso ser capaz de divulgar o status de como minha rua está e quais são as necessidades atuais, se há um buraco, se ele vaza, se está quente, em uma plataforma pública unificada. Então, precisamos começar a pensar em como temos uma maior interoperabilidade entre diferentes espaços do poder público. Porque quem hoje já solicitou uma lei de acesso à informação ou já tentou criar uma interseção entre, por exemplo, dados de saúde e dados de trabalho, dados do Ministério do Meio Ambiente, sabe que muitas vezes essas informações estão em silos, isoladas, e que dependemos de boas administrações que existem. 

Fui embaixador de inovação cívica no Open Knowledge  Brasil, que tem um projeto chamado Querido Diário – que demonstra uma série de avanços de administrações públicas que construíram boas interfaces, por exemplo, com escritórios de dados que conseguiam comunicar com diferentes prefeituras, com diferentes secretarias dentro de uma prefeitura. Acho que agora precisamos pensar em como criamos essa interoperabilidade, essa multidimensionalidade de um dado e como ele navegará nesses diferentes espaços. Acho que o Gov.br é uma ótima iniciativa para diferentes lugares do mundo, mas acho que também temos muito a aprender com os parceiros do Brics. 

O caso da infraestrutura digital da Índia é um grande exemplo de como podemos pensar em protocolos. É comum distribuir informações. Há um exemplo muito legal do protocolo de backend. Aqui no Brasil, se você pedir um carro na Uber ou 99, verá quem chega mais rápido. Embora você tenha esse tipo de protocolo, a oportunidade de fazer uma solicitação, essa solicitação é distribuída para a rede da mesma forma que você, que é motorista, pode oferecer seu carro lá para diferentes formatos de distribuição. Acho que isso é algo muito relevante que potencializará, por exemplo, o debate sobre a construção de identidades digitais, de quem é titular dessas informações, se sou eu quem está fazendo o upload das informações. A quem pertence, como beneficia a sociedade. 

Em outras palavras, em geral, acho que meu resumo é: precisamos criar uma infraestrutura para inteligência coletiva e para as informações que estamos construindo hoje em nível brasileiro. 

 

Data: E pensando na COP30 este ano, como você tem percebido esse espaço também? Quais são as expectativas, você acredita que será um espaço aberto à participação da sociedade civil? 

Lennon: Penso tanto nas organizações quanto nas entidades que estão buscando direitos digitais. Em particular, tenho trabalhado muito com alguns diplomatas que entendo serem pessoas muito importantes na concepção da política de integração, da estratégia em relação à integração com organizações, com comunidades. Sob a liderança do diplomata Túlio Andrade, temos o Vinicius Zampier, André Vicini e também temos um diplomata que está em busca de tecnologias digitais e inteligência artificial, que é Pedro Ivo. Então, são pessoas que estão antenadas com tendências importantes, do mundo exterior, mas que também olham para o Brasil com carinho e com um gesto de integração. Então, espero que esta COP discuta a criação dessa infraestrutura pública em nível global, trazendo também as prioridades brasileiras, com o que temos de melhor para essa construção.

 

Data: E quais os principais desafios que você tem observado para incidir dentro desse espaço, você acredita que será uma edição onde será possível ter conversas mais resolutivas? 

Lennon: Acho que, para o espaço de incidência, certamente será porque teremos uma grande concentração de tomadores de decisão das esferas públicas brasileiras. Mas é importante que percebamos que a grande discussão na COP é uma discussão sobre o Acordo de Paris, sobre a conferência climática, e tende a ser uma câmara que delibera mais sobre critérios internacionais de cooperação entre países do que sobre as prioridades brasileiras. Agora, falando um pouco sobre o que podemos nos posicionar com o Brasil ou o que, até mesmo a COP, pode estabelecer como parâmetros, precisamos entender que todas as construções de tecnologias têm consequências ambientais. Há duas palavras que são muito erroneamente popularizadas na minha leitura, que precisam ser desmistificadas, que é a ideia de passivo e externalidade, ou seja, algo que está fora do cálculo, que está além do processo de tomada de decisão. E normalmente, estamos falando sobre o meio ambiente. Então, os minerais críticos, as terras raras, precisam ser levados em consideração, o aumento da temperatura, o uso da água, porque quando falamos sobre o uso da água em um data center, precisamos lembrar que estamos falando de água potável, uma água que precisa ser limpa. Então, o que eu acho louvável são os cientistas que hoje estão procurando meios de construção mais ecológicos. O data center será governado com qual finalidade, quais são os usos que temos dessa tecnologia? 

Eu particularmente adoro memes, adoro ver memes de gatos, acho legal, mas vou precisar reduzir meu uso, vou ter que entender qual é minha prioridade para esse tipo de tecnologia que emite, que polui e, no limite, acredito que o combate às mudanças climáticas precisa ser a maior beneficiária da adoção de novas tecnologias. Porque o que temos hoje, o desafio da interação entre ecossistemas, os efeitos das mudanças climáticas, o aumento exponencial, não esperávamos ter mais de um grau e meio nesses anos. Aconteceu mais rápido do que o esperado, então precisamos ter as melhores ciências, as melhores tecnologias aplicadas ao combate e à regeneração. Precisamos inserir um exponencial de regeneração. 

Não adianta estar no ritmo em que estamos. E nisso eu vejo uma grande aliança entre os poderes computacionais, entre a inteligência artificial e a luta contra as mudanças climáticas. Agora, a pergunta que precisamos fazer é: é para isso que o Data Center está sendo construído hoje? É com esse objetivo que as empresas de tecnologia estão analisando esses grandes projetos de infraestrutura? Ou é para reduzir custos? Ou é para novos arranjos, para pagarem menos impostos? Então, precisamos entender se quem prevalecerá é a prioridade pública, o interesse social das comunidades que estão nesses territórios onde essas grandes construções estão sendo feitas ou os interesses de algumas corporações com grandes recursos e tomadores de decisão com influência política. Acho que agora temos uma grande disputa entre possíveis modelos de sociedade.

 

Data: E como você tem visto a relação entre justiça climática e tecnologias digitais?

Lennon: Acho que a tecnologia pode ser uma grande aliada da luta pela justiça climática, porque a justiça climática é esse entendimento de que precisamos reverter esse ciclo, onde tradicionalmente as comunidades que contribuem menos para o aquecimento global, que emitem menos, que poluem menos, são as mais afetadas pelas mudanças do clima. Então, pensar em justiça climática significa pensar em como essas comunidades podem ser empoderadas no processo de regeneração ambiental. Como eles precisam receber prioridade, como devem ser vistas como os primeiros lugares para fazer a adaptação, para a construção de novas áreas verdes. Acho que a tecnologia pode ser uma ótima aliada, porque esses também são espaços em que você tem um grande apagão de dados. 

Em outras palavras, são territórios onde você precisa de uma geração de novas informações. Onde você também pode ter a chegada das tecnologias sociais, conhecimentos que agora estão publicados na internet, como forma de reação popular. Porque enquanto o PAC não chegar, grandes obras de infraestrutura, processos de adaptação climática planejados no plano climático, as comunidades já podem fazer o replantio das margens dos rios, seus processos de reflorestamento, a construção do conforto térmico, desde que tenham acesso aos mecanismos, às informações necessárias. 

Acredito que hoje as esferas digitais têm esse grande potencial educacional e integrativo entre diferentes comunidades que têm problemas comuns e, de repente, não se conhecem, entre soluções que podem ser construídas e que às vezes não estão no nosso radar. Mas sobretudo, para esse grande processo de inteligência coletiva, no qual precisamos mapear o que temos que construir e os problemas que precisam ser enfrentados para assim tomar uma decisão coletiva de onde começar. 

 

Sobre Lennon Medeiros

Lennon é cria da Baixada Fluminense, cofundador da Visão Coop e lidera a prototipagem de tecnologias para regeneração e adaptação climática. Cursou Ciências Sociais pela UFRRJ e Letras pela PUC-Rio, acumulou experiência em políticas públicas na Casa Fluminense, como embaixador de inovação cívica na Open Knowledge e no grupo de pesquisa do ITS-Rio. Foi líder de brigadas contra enchentes e conselheiro de governos em meio ambiente e direitos humanos. Foi finalista do BNDES Garagem, top100 do SEBRAE Startups e coordenador ambiental do Startup20.

 

Sobre a série “Diálogos COP30: direitos digitais e justiça climática”

A nova série especial da Data Privacy Brasil tem o objetivo de ouvir vozes diversas sobre a interface entre a agenda climática e os direitos digitais. O novo projeto surge em um ano único: a realização da primeira Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) no Brasil, que está prevista para ocorrer entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025 na cidade de Belém – Pará. As entrevistas acontecem no âmbito da área de “Assimetrias e Poder” da Data e terão a participação de uma multiplicidade de especialistas no tema.

Veja também

Veja Também